Os trabalhadores da educação estão com uma agenda intensa para dar uma resposta ao calote patrocinado pelo governador Beto Richa, que acintosamente não cumpriu a palavra empenhada no dia 30 de agosto e deixou de pagar mais de R$ 48 milhões da dívida que tem com os trabalhadores.
Vamos ocupar todos os espaços para denunciar a sonegação dos nossos direitos:promoções, progressões, diferença do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e novo enquadramento do Quadro de Funcionários da Educação Básica (QFEB)
Hoje (17), a partir das 14h, a APP vai panfletar na Assembleia Legislativa. O objetivo é sensibilizar os deputados e deputadas para a pauta da categoria e, em especial, alertar sobre o desrespeito do Estado a uma série de leis aprovadas pelo Legislativo Estadual e que beneficiam os trabalhadores e trabalhadoras da Educação. A pauta também será levada ao Tribunal de Contas do Paraná.
Dia 28 de setembro, uma Assembleia Estadual Extraordinária em Curitiba vai definir com o conjunto da categoria mais ações de pressão e de cobrança ao governador Beto Richa. As possibilidades de início de greve e acampamento em frente ao Palácio não estão descartas.
Nesta semana a categoria começa uma campanha de recepção ao governador em todas as regiões do Paraná. Nas solenidades a que o governador Beto Richa comparecer, ele será recepcionado por grupos de educadores para cobrar o pagamento do que o governo deve à categoria e à educação do Paraná. No próximo dia 24, durante a Conferência Estadual de Educação (Conae), em Curitiba, em horário e local a ser definidos, professores e funcionários realizarão um ato público contra o calote do governo.
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